Jornalista dos EUA preso na Rússia comparece a tribunal em Moscou


Evan Gershkovich, correspondente do “The Wall Street Journal”, participou de sessão que decidirá se ele segue em prisão preventiva. Norte-americano foi detido por acusação de espionagem. EUA e embaixadores do Ocidente pedem libertação imediata. O jornalista dos EUA Evan Gershkovich, preso na Rússia acusado de espionagem, comparece a tribunal de Moscou, em 18 de abril de 2023.
Alexander Zemlianichenko/ AP
O jornalista dos Estados Unidos Evan Gershkovich, preso há 20 dias na Rússia acusado de espionagem, compareceu nesta terça-feira (18) a um tribunal em Moscou para uma audiência de apelação.
Nesta terça, o jornalista participou de uma sessão judicial para determinar se ele ainda será mantido em prisão preventiva.
Gershkovich, que é correspondente do jornal norte-americano “The Wall Street Journal” na Rússia, foi detido em 30 de março pelo FSB, o serviço de segurança russo, em Ecaterimburgo, por suspeita de estar roubando informações secretas de uma instalação militar.
O The Wall Street Journal nega e alega que ele fazia uma reportagem no local.
No mesmo dia da detenção, a Justiça russa decidiu mantê-lo em prisão preventiva por até dois meses, enquanto aguarda julgamento – ele está desde então no presídio de Lefortovo, em Moscou.
Na sessão desta terça, Gershkovich foi colocado em uma cabine de vidro e metal, vestindo uma camisa xadrez com os braços cruzados à sua frente. Ele não disse nada.
As acusações de espionagem na Rússia podem ter sentenças de prisão de até 20 anos. Os Estados Unidos consideraram que o jornalista foi detido injustamente, e, na segunda-feira (17), embaixadores de vários países pediram que a Rússia o liberte.

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