Quem é Ryan Wesley Routh, homem detido após suposta tentativa de assassinato contr Trump


Caso ocorreu em West Palm Beach, na Flórida, neste domingo (15). Suspeito foi preso pela polícia local após tentar fugir de carro. Ryan Wesley Routh participa de manifestação pró-Ucrânia em 30 de abril de 2022
Efrem Lukatsky/AP Photo
Autoridades policiais prenderam um homem identificado como Ryan Wesley Routh, de 58 anos, após uma aparente tentativa de assassinato do candidato à Presidência dos EUA pelo Partido Republicano, Donald Trump.
Trump jogava uma partida de golfe no “Trump International Golf Club”, localizado em West Palm Beach, na Flórida, quando aconteceu um tiroteio próximo à propriedade.
Segundo a Associated Press, Routh abandonou seus pertences e fugiu de carro. Posteriormente, ele foi detido pela polícia local.
O FBI afirmou que um fuzil AK-47, uma câmera GoPro e duas mochilas foram abandonados próximo ao campo de golfe onde ocorreram os disparos.
Quem é Ryan Wesley Routh
Policiais disseram que o homem que apontou o rifle para Donald Trump e foi preso é Ryan Wesley Routh. As autoridades fornaceram informações à agência Associated Press sob condição de anonimato, pois não estavam autorizados a discutir a investigação em curso.
Os registros mostram que Routh, 58, morou na Carolina do Norte durante a maior parte de sua vida antes de se mudar em 2018 para Kaaawa, no Havaí, onde ele e seu filho administravam galpões de construção de uma empresa, de acordo com uma versão arquivada da página da empresa na web.
Routh publicava frequentemente nas redes sociais sobre a guerra na Ucrânia e tinha um site onde procurava angariar dinheiro e recrutar voluntários para irem a Kiev juntar-se à luta contra a invasão russa.
Em junho de 2020, ele fez uma postagem no Twitter, atual X, dirigida ao então presidente Trump para dizer que seria reeleito se emitisse uma ordem executiva para o Departamento de Justiça processar a má conduta policial. Naquele ano, ele também postou em apoio à campanha presidencial democrata dos então EUA. O deputado Tulsi Gabbard, do Havaí, que desde então deixou o partido e apoiou Trump.

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