Augusto Santos Silva confirmou que a decisão afeta diretamente o grupo político “Chega”. Manifestações pró e contra Lula (PT) aconteceram fora do Parlamento, enquanto o presidente discursava
Arquivo pessoal
O presidente do Parlamento português, Augusto Santos Silva, informou nesta quarta-feira (26) que o grupo político de extrema direita “Chega” foi excluído de qualquer visita oficial para líderes políticos de qualquer país.
A decisão acontece após os protestos contra o presidente brasileiro Lula que foi até o país nesta terça-feira.
“Este critério aplica-se de imediato e significa a exclusão de qualquer representante do grupo parlamentar do Chega”, diz a nota.
Líder do grupo político Chega, André Ventura, dentro do Parlamento português em 22 de março de 2023
Armando Franca/AP
O líder do grupo Chega, André Ventura, chamou a medida de infantil. Segundo ele, todos os dias ouve ofensas como “fascista, criminoso” e “a lei nunca é aplicada”.
Políticos contrários ao Chega reforçam que essas atitudes são frequentes e isso gera descontentamento dentro do Parlamento.
Era exatamente o debate sobre o comportamento do Chega que seria debatido na conferência de líderes desta manhã mas que foi adiado para a próxima reunião, prevista para acontecer daqui a duas semanas, segundo a porta-voz Maria de Luz Rosinha.
Após protesto contra Lula, presidente do Parlamento de Portugal exclui partido de extrema direita de encontro com líderes no exterior
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